A monogamia consiste em se manter apenas um parceiro sexual para a vida inteira, ou então, um parceiro por determinado período (monogamia em série). No mundo animal, existem vários animais monogâmicos, como os pingüins, os castores e os albatrozes. O homem não esta incluso nessa lista. Como explicar então, como um animal naturalmente poligâmico, pode tentar ser monogâmico?
Desde o tempo das cavernas, quando nossos ta-ta-ta-ta-ravós puxavam suas mulheres pelos cabelos com uma mão e seguravam um porrete na outra, já existia a poligamia. O homem tem por instinto a reprodução da espécie. Isso explica o fato dele ter uma ereção e ejaculação agora e 20 minutos depois ser capaz de fazer tudo novamente, sem necessariamente estar com a mesma parceira. O que mudou de lá para cá? Não muita coisa.
A monogamia foi imposta pela sociedade e também pela questão religiosa. As igrejas pregam que o casamento é uma união sagrada e que devemos honrar e cuidar dos nossos parceiros, bem como ser leais e fieis a eles. Isso tudo é muito bonito na teoria, mas na pratica sabemos que não funciona bem assim.
A mudança dos tempos das cavernas para cá é que antes o que era “permitido” e visto como algo natural hoje não é mais. Porém a poligamia ainda é algo muito presente, mesmo nas sociedades mais modernas e avançadas. Antes os homens se preocupavam em reproduzir, agora se preocupam em como fazê-lo de forma discreta. E quando falo em homem, me refiro ao ser humano, ok?Não está escrito em lugar nenhum – além dos livros religiosos, claro – que ser poligâmico é errado. Mas a sociedade não aceita isso e cá para nós, hoje em dia, viver assim é quase loucura, afinal, envolve muitos riscos, especialmente à saúde.
E apesar de ser contra a poligamia, pelo menos faço minha parte! Tenho que concluir que continuaremos sendo ocultamente poligâmicos e tentando com muito esforço (ao menos para a maioria) imitar os pingüins e sermos fieis até que a morte nos separe – ou a menos aparentar isso.
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