domingo, 17 de abril de 2011

ORGASMO - Entenda o funcionamento do seu CORPO...



O orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso autônomo, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associado a outras ações involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo, sensação geral de euforia e, com frequência gemidos.

Para começar, o sistema nervoso ordena a aceleração dos batimentos cardíacos, aumentando assim a quantidade de adrenalina no corpo. A substância faz o coração bater mais forte e rápido, para que não falte sangue aos músculos, que terão muito trabalho durante a relação.

Esse mesmo hormônio, despejado pelas glândulas suprarenais, faz ainda com que as artérias se dilatem, facilitando a passagem do sangue. Este precisa estar oxigenado fazendo com que os pulmões também aumentam o ritmo de trabalho; a respiração torna-se curta e rápida. Toda essa movimentação faz com que o corpo aqueça, como um motor prestes a fundir. Em consequência disso, começamos a suar.

No cérebro, um grande número de neurônios passa a secretar substâncias ativadoras de determinadas regiões, que são sabidamente o centro das sensações de prazer, as mesmas que comandaram aquelas reações do corpo, como o aceleramento do coração. Dando seguimento a tudo isso, próximo do esgotamento físico e da exaustão dos neurônios, outra região do cérebro, a do desprazer, contra-ataca com uma descarga de endorfinas, para tentar estabilizar, mas o efeito é o contrário.

Nos pequenos espaços entre os neurônios, as endorfinas com forte efeito calmante vão se misturar às substâncias excitantes liberadas pelas zonas de prazer. Assim, por alguns instantes, tanto as áreas de prazer como a do desprazer entram em curto-circuito. Esta espécie de “curto” é responsável pelos movimentos de espasmódicos dos músculos. Eis o comando para os espasmos como o da ejaculação, que sempre acompanha o orgasmo masculino.

As principais reações do organismo durante a relação sexual :

Cérebro: a atividade dos neurônios aumenta muito

Coração: os batimentos aceleram para bombear mais sangue aos músculos

Pulmões: a respiração se torna rápida e ofegante, para oxigenar o sangue, que precisa circular mais rápido

Músculos: dilatam-se e contraem-se, por causa da maior quantidade de sangue circulando; depois, recebem endorfinas, que acalmam, e ficam quase absolutamente relaxadas

Pele: o rosto e outras partes do corpo ficam vermelhas e quentes, porque o hormônio adrenalina dilata os vasos mais superficiais do corpo

- Na fase de excitação, bem antes do orgasmo, já acontecem alterações importantes. A primeira é a lubrificação. A vagina libera secreções para facilitar a entrada do pênis. Há também o alongamento e a abertura do canal vaginal. Em algumas mulheres, há ereção dos mamilos e do clitóris. A pressão arterial também sobe, assim como a frequência cardíaca.

- Parte da capacidade de ter desejo sexual é desencadeada pelos hormônios andrógenos, que embora tipicamente masculinos, também são produzidos no corpo da mulher pelos ovários pelas glândulas suprarenais. Estes, são os hormônios responsáveis pelo desenvolvimento masculino.

- O desejo aumenta quando os hormônios andrógenos se misturam, no cérebro, com a substância dopamina, produzida pelas células nervosas.

- A dupla andrógeno-dopamina dispara a liberação dos hormônios FSH e LH.

- Na mulher, FSH e LH provocam a produção do hormônio sexual estrógeno, que faz amadurecer o óvulo para a fecundação, o que não tem a ver com o apetite sexual. O desejo feminino é resultado da ação de outra substância de nome complicado — a ocitocina, que os centros de prazer cerebrais descarregam diante de estímulos agradáveis, como a visão do parceiro. Carregadas pelo sangue, as moléculas de ocitocina inundam certas áreas do corpo, como seios e vagina, transformando-as em zonas erógenas.

- No momento do orgasmo, a lubrificação aumenta, a vagina e a musculatura da pélvis apresentam contrações rítmicas. O que varia é a forma com que cada mulher experimenta isso. Algumas sentem contrações muito fortes, outras mais suaves, quase imperceptíveis. Isso faz com que algumas sejam do tipo que grita, chora ou ri na hora do orgasmo, enquanto outras ficam em silêncio e têm reações mais discretas.

- Para os homens, o orgasmo ocorre simultaneamente à ejaculação. Esta coincidência, na verdade é uma estratégia evolutiva: como a ejaculação é essencial para a sobrevivência da espécie, nosso cérebro dispara, nessa hora, substâncias químicas que dão uma intensa sensação de prazer.

- O organismo masculino está pronto para sentir desejo sexual a partir da puberdade, quando os hormônios andrógenos passam a ser secretados em maior quantidade, pelas glândulas supra-renais e pelos testículos.

- No entanto, o desejo só é percebido quando esses hormônios andrógenos se combinam, no cérebro, com uma substância neurotransmissora chamada dopamina.

- Essas duas substâncias juntas vão induzir a liberação dos hormônios FSH e LH, secretados pela glândula hipófise, também situada no cérebro. Os dois hormônios estimulam a produção de espermatozóides e também da testosterona.

- Logo depois que espermatozóides e testosterona já entraram em ação, o cérebro pode dar a sua contribuição, transmitindo através da medula espinhal os impulsos provenientes dos centros de prazer. Ao alcançarem a região lombar, essas mensagens de prazer são desviadas para nervos que têm comunicação direta com as artérias do pênis.

Sistema hidráulico

As artérias que irrigam o pênis vivem trabalhando com cerca da metade de sua capacidade. Mas tudo muda quando o cérebro sente prazer. Então, grande parte delas, que se encontrava fechada, aumenta de tamanho para permitir a passagem do sangue. Esses vasos passam dentro de dois cilindros, formados por músculos e colágeno, que se chamam corpos cavernosos. Com a chegada de mais e mais sangue, esses corpos começam a se dilatar.

No início, o pênis fica volumoso, mas permanece flácido até que o volume das artérias alcance o ponto máximo: então, elas próprias atrapalham o escoamento do sangue, apertando e obstruindo as veias da vizinhança. Como continua entrando muito sangue e pouco dele consegue sair, o pênis termina ficando rígido. Um fenômeno semelhante ocorre com o clitóris, no caso das mulheres. O órgão incha, mas não chega a se enrijecer.

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